O consumo de pornografia se tornou um hábito cada vez mais comum graças à abundância de conteúdo e praticidade da internet. O que outrora era acessível apenas por revistas e uma pequena variedade de materiais adultos já foi completamente banalizado nos dias atuais, bastando ter acesso à rede para que qualquer um possa usufruir desse tipo de entretenimento.
É claro que não demorou muito para que as consequências disso começassem a surgir, com muitos jovens passando a desenvolver problemas sexuais desde cedo. A maioria das pessoas que consome pornografia em excesso é de jovens entre 18 e 25 anos de idade, segundo uma pesquisadora da Universidade de Notthingham, na Inglaterra. Isso vem refletindo muito negativamente em suas vidas e o número de pessoas (incluindo homens mais velhos) que estão passando por isso vêm crescendo significantemente.
Descubra neste artigo como o vício em pornografia pode prejudicar a vida de uma pessoa.
Pornografia e disfunção erétil
Existem muitas pesquisas voltadas para o assunto, mas a maioria delas não chega a um consenso, então essa é uma pauta que continuará sendo estudada por muito tempo. Em uma estimativa geral, cerca de 50% dos homens e 30% das mulheres têm o hábito de ver pornografia no mundo.
Alguns estudos concluíram que assistir conteúdo adulto não é de todo ruim, pois serve como um estímulo para a pessoa conhecer o próprio corpo e entender o modo como consegue sentir prazer. Por outro lado, as pessoas que consomem várias horas de pornografia todos os dias tendem a desenvolver um comportamento mais compulsivo.
Quanto mais vídeos pornográficos o indivíduo assiste, menos estimulantes os conteúdos se tornam. Isso vai desenvolvendo um ciclo vicioso em que ele procura material cada vez mais pesado para se satisfazer, o que também vai refletir negativamente na atividade sexual.
Existem muitos relatos de homens viciados em pornografia que, ao terem a oportunidade de ter relações sexuais com uma mulher, não conseguiam manter uma ereção – mesmo sentindo atração pela pessoa e estando com vontade de consumar o ato. Esse é só um dos problemas causados pelo descontrole.
Consequências do vício
Além da disfunção erétil, os vícios causam uma série de problemas físicos e emocionais. Os principais incluem:
- Dificuldade para se excitar com pessoas reais;
- Dificuldade ou até incapacidade de ter um orgasmo durante o sexo;
- Ereções instáveis;
- Ansiedade, estresse e até depressão;
- Desânimo e indisposição;
- Isolamento e dificuldade de manter interações sociais.
A pornografia idealiza o sexo de uma maneira surreal, o que inconscientemente interfere na autoestima dos homens. Muitos nem procuram ter relações sexuais, pois sabem que jamais atingirão o mesmo desempenho das pessoas que assistem, não conseguindo vivenciar as experiências que os estimulam.
Primeiro de tudo, é preciso saber diferenciar bem as coisas. Apesar dessa fixação ter total influência do vício, tudo que é apresentado na indústria pornográfica é puro entretenimento, então nada ali é real. As pessoas não apresentam corpos que condizem com os padrões da realidade, assim como ninguém tem uma performance que chegue perto do que é mostrado. Isso acaba prejudicando o trato social da pessoa, que passa a evitar interação com outras e não se permite viver experiências reais. Essa é a parte mais perigosa, pois afeta diretamente a saúde mental e pode levar a depressão.
Existem diversas campanhas realizadas por pessoas que já foram viciadas em pornografia e conseguiram se livrar desse mal. O tratamento é multidisciplinar, então pode ser necessário buscar ajuda psiquiátrica, além de consultar um urologista para tratar do problema da impotência.
Se você passa por isso, não desista! Este problema tem solução e é possível recuperar sua qualidade de vida. Não tenha vergonha de procurar ajuda profissional!

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